Texto/ Joana Moniz Costa
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Dia Mundial da Liberdade.
A liberdade tem-se associado, em simultâneo, à castração exercida de mansinho. Começas por arquivar pensamentos, atenuando, assim, a exposição da tua opinião; demonstras, em tom de brincadeira, o que gostarias de partilhar sem ser entre dentes semicerrados...
Lamentável, embora remediador.
Parece-me que todos permanecem tresloucados, na sua aparente liberdade que, esmiuçada, não se aproveita grande coisa.
Tens medo de ser difamado, se a tua opinião se diferenciar do todo-maioria?
Será que a censura terminou ou personificou?
As escolhas são sempre relacionadas com o que esperam de nós (e.g. a profissão mais lucrativa, a prenda mais desejada, a palavra desdita...).
"O que vão os outros pensar?". A marimbar-me para isso.
Retrair vontades é deslumbrar-nos, de tal forma, que nos adocica a gulodice. Dá-nos o desejo proibido. Tanto dá-dói, que passa.
Preto no branco. Gay. Achinesado. Maria vai com todas. Pudico. De rezas. Embelezado. De direita. Para a esquerda. Insuflável. Bolsos cheios. Trocos. Social(ista). Coreano. Acorrentado.
Trafica momentos vertiginosos de liberdade.
Papel e caneta: começa a anotá-los e ficarás tão abismado com o resultado, que quererás e irás alcançar um inúmero numerado de experiências.
Imprens(s)a expressão na tua liberdade.
Sintam-se felizes,
Joana d'Arte
Texto/ Joana Moniz Costa
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