Assemelho o puzzle comum à história complexa da minha vida.
Há quase que, per si: uma peça erradamente colocada; a que tendo a escarafunchar, sabendo que não há como funcionar; a que é automática e, por magia, segue o seu caminho e a que fica por preencher.
Em analogia à realidade, convenhamos.
Falhas cometo; camuflo - ora sim, ora não - experiências tortuosas, dolorosas; porém, há as acertadamente felizes e as inacabadas, que são as que me soam melhor.
Acerca desse condicionamento "Qual experiência virá agora?", afirmo que de nada vale te amedrontares com a incerteza das peças que tens por preencher.
É magia de rompante: cada gargalhada, cada palmada, cada choro em sobrolho, cada queda que desterra mais uma aventura que perdura.
A perda. O dilema. O ganho em avanço.
Surgem inúmeros fatores que, incontroláveis, controlam a minha biografia.
É preciso acreditar. Sem isso, leva-me aos céus que isto é um absurdo.
Sintam-se felizes,
Joana d'Arte
Texto/ Joana Moniz Costa