A Igreja Católica inicia hoje, com o Domingo de Ramos, a celebração da Semana Santa, os momentos centrais do ano litúrgico que, nas igrejas e nas ruas, recordam os momentos da Paixão, morte e Ressurreiçã...
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A Igreja Católica inicia hoje, com o Domingo de Ramos, a celebração da Semana Santa, os momentos centrais do ano litúrgico que, nas igrejas e nas ruas, recordam os momentos da Paixão, morte e Ressurreição de Jesus.
Os momentos centrais da Semana Santa começam na quinta-feira, dia em que se celebram a Missa Crismal e a Missa da Ceia do Senhor.
Antigamente, na manhã deste dia celebrava-se o rito da reconciliação dos penitentes, a quem tinha sido imposto o cilício em Quarta-feira de Cinzas.
A manhã é preenchida pela Missa Crismal, que reúne em torno do bispo o clero da Diocese, na qual são abençoados os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagrado o santo óleo do crisma.
Nos Açores, como noutras dioceses, há a antecipação desta celebração de forma a que os párocos possam regressar às suas paróquias a tempo de presidir às festas do Tríduo Pascal.
Assim, na segunda feira, em Ponta Delgada, o bispo de Angra presidirá à missa onde os sacerdotes de São Miguel e de Santa Maria são convidados a renovar as suas promessas sacerdotais, momento que será repetido na Horta, no dia seguinte com os padres diocesanos do Faial, do Pico, das Flores e do Corvo.
Na quarta-feira será celebrada a Missa Crismal na Sé de Angra, com a renovação das promessas sacerdotais do clero da Terceira, de São Jorge e da Graciosa.
Na quinta-feira, com a Missa vespertina da Ceia do Senhor tem início o Tríduo Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor: é comemorada a instituição dos Sacramentos da Eucaristia e da Ordem e o mandamento do Amor (o gesto do lava-pés).
No final da Missa, o Santíssimo Sacramento é trasladado para um outro local, desnudando-se então os altares.
Na Sexta-feira Santa não se celebra a Missa, tendo lugar a celebração da morte do Senhor, com a adoração da cruz; o silêncio, o jejum e a oração marcam este dia.
O Sábado Santo é dia alitúrgico: a Igreja debruça-se, no silêncio e na meditação, sobre o sepulcro do Senhor e a única celebração primitiva parece ter sido o jejum.
A Vigília Pascal é a “mãe de todas as celebrações” da Igreja, evocando a Ressurreição de Cristo.
Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a série de leituras sobre a História da Salvação; a renovação das promessas do Batismo, por fim, a liturgia Eucarística.
O bispo de Angra presidirá a todas estas celebrações na Catedral dos Açores.
Texto/ Igreja Açores/ Vitec
Foto/ SB
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