O ‘ferry’ Gilberto Mariano vai estar, a partir de hoje, ausente da operação da Atlânticoline, empresa de transportes marítimos açorianos, para renovação da certificação e trabalhos de manutenção, prevendo-se o regresso "na segunda quinzena de maio".
Em comunicado, a Atlânticoline indica que o ‘ferry’ "partirá esta noite para o continente português, onde cumprirá o período de docagem obrigatório para efeitos de certificação pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos".
"Nesta docagem estão também agendados trabalhos profundos de manutenção preventiva das duas máquinas do navio, procedimento que será realizado pela primeira vez desde a sua entrada na operação, em 2014", informa a Atlânticoline.
Segundo a empresa, o "Gilberto Mariano ficará em doca seca nos estaleiros da NAVALRIA, em Aveiro, prevendo-se o seu regresso à operação na segunda quinzena de maio".
A Atlânticoline refere que, durante a ausência do ‘ferry’, "serão asseguradas todas as viagens previstas, de acordo com os horários em vigor".
A Atlânticoline lamenta "quaisquer inconvenientes que esta situação possa causar aos passageiros", lembrando que estes procedimentos são "obrigatórios e absolutamente necessários para garantir todos os requisitos de segurança exigíveis neste tipo de embarcações".
A última vez que o Gilberto Mariano esteve parado para efeitos de certificação "foi no início do ano 2020", de acordo com a empresa.
O ‘ferry’ Gilberto Mariano tem "capacidade para transporte de 296 passageiros e 12 viaturas", refere a empresa na sua página da internet.
Começou "a operar em março de 2014" ao serviço da transportadora marítima e é "dotado de uma enfermaria para transporte de doentes".
A denominação do ‘ferry’ "homenageia Gilberto Mariano, uma figura incontornável das ligações marítimas entre as ilhas do Pico e do Faial, que fazia diariamente viagens para entrega de cartas, encomendas, e outros bens, sendo considerado um pilar da sociedade e economia local", acrescenta.
Fonte/LUSA