Empresários e Associação Agrícola defendem centralidade do porto da Praia da Vitória

Publicado por: VITEC3
2022/07/14 18:35:19
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Foto/ Jornal Açores 9
Foto/ Jornal Açores 9

A Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo e a Associação Agrícola da Terceira defenderam hoje que é urgente melhorar a operacionalidade do porto da Praia da Vitória e potenciar a centralidade da infraestrutura.

A posição surge num comunicado conjunto, onde ambas as instituições defendem como condições mínimas para o porto da Praia da Vitória uma ligação semanal direta com o porto de Lisboa, uma ligação quinzenal direta com o porto de Leixões e o prolongamento do cais.

No entender daquelas instituições “o problema dos transportes marítimos de mercadorias é estrutural, e só poderá ser solucionado com a alteração no paradigma do modelo atual”, bem como com “a capitalização e rentabilização da infraestrutura já existente no porto da Praia da Vitória”.

“O próximo investimento prioritário portuário a nível regional deverá incidir no porto da Praia da Vitória”, sustentam.

As duas instituições da ilha Terceira apelam à “uniformização” dos custos de operacionalidade dos maiores portos dos Açores, alegando que “continuam a existir critérios diferentes” por parte da Portos dos Açores na Praia da Vitória (ilha Terceira) e Ponta Delgada (ilha de São Miguel).

Tal verifica-se, dizem, ao nível de “movimentação de carga e granéis sólidos”.

Essa situação, justificam, “torna as empresas pouco competitivas, numa Região que depende totalmente do transporte marítimo de mercadorias”.

Quanto ao novo modelo de transportes marítimos, a Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo e a Associação Agrícola da Ilha Terceira entendem que o mesmo deve ter por base “a otimização e melhoramento” dos atuais portos e “nunca a construção de novas infraestruturas”.

Para as duas instituições, “todo o movimento de carga dos grupos central e ocidental dos Açores” deve ser transferido do porto de Ponta Delgada para o da Praia da Vitória o que permitiria “libertar” a infraestrutura de São Miguel para “as suas naturais e legítimas necessidades internas”.

Aquela alteração “permitirá que, fruto dos 46 milhões investidos em recentes obras de melhoramento no porto de Ponta Delgada e com o crescimento de 250 metros projetado para o cais da Praia da Vitória, a Região fique com capacidade instalada para os próximos 50 anos, com claros ganhos operacionais e, acima de tudo, ecológicos”, justificam.

O “aproveitamento da proximidade geográfica do porto da Praia da Vitória às restantes ilhas dos grupos central e ocidental, e concentrando neste Porto a distribuição de mercadorias por via marítima”, além de “ganhos económicos consideráveis, terá um forte impacto na diminuição da pegada ecológica”, acrescentam.

 

Jornal Açores 9

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