Constantemente deparamo-nos com entrevistas de novas oportunidades laborais, abrimo-nos e estamos recetivos para escutar o que as entidades têm para nos oferecer em troca dos nossos serviços, das nossas capacidades ou aptidões. Contudo, estamos preparados para ouvir? Sabemos o que queremos em moeda de troca do nosso valor? Será que o que eu idealizo é satisfatório e o mais importante para a minha realização pessoal e profissional? Talvez não.
Por vezes a necessidade faz-nos baixar o nível de exigência e critério, a aceitação de tudo ou quase tudo é permitida para colmatar a lacuna e a escassa oportunidade de trabalho. Colocar o foco único e exclusivo nos honorários é ideia errada e a abertura do caminho para o fracasso. É prioridade realizar e aceitar tarefas para as quais estamos capacitados, somos sabedores e competentes e se tiraremos prazer de as fazer.
Só com ativos de espírito crítico e devidamente motivados se trilha o rumo do sucesso. Pessoas desmotivadas, não produzem – derivam.
Depois, valorizar o bom ambiente e relacionamento interpessoal com a entidade. Não olhar como a autoridade, mas sim como um parceiro, um colaborador em que ambas as partes se identificam no projeto e transportam objetivos comuns.
Não é menos verdade que o salário ao auferir é importante, mas não primordial. A sua satisfação pessoal, o recebimento de reconhecimento meritório pelo teu trabalho, a atribuição de mensagens positivas e elogiosas (quando és merecedor delas) extravasa todo e qualquer valor monetário que possas obter. Atenção ao teu foco!
Texto/ Tiago Borges | tmsilvaborges@outlook.com
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